Viver é uma das experiencias mais dúbias que podemos ter.
Existe uma série de eventos que vão e vem, sem que tenhamos controle dessa maré constante. Daí surgem as ansiedades, frustrações, bloqueios, medos, dentre outros sentimentos que afetam nossa saúde mental, física e espiritual. O que ocasiona a raiva, stress, apatia, doenças, fugas em álcool, drogas, compulsões por sexo, comida...
Mas como lidar com tudo isso, sem permitir que nos tornemos os grandes vilões de nossa história?
Não é simples, primeiro porque não podemos nos isolar do mundo e achar que tudo será perfeito, afinal, como já dizia o cantor "é impossível ser feliz sozinho". Precisamos de alguém ou algo para amar, seja uma pessoa, animal ou carro/casa/etc...Compartilhar e amar é um movimento natural dos seres desde o início da sua existência, até os grandes "malvados" do mundo tiveram seus verdadeiros amores, lembremos ainda que todos os animais predadores procriam, ou seja, de alguma forma tem necessidade de acasalar.
E então o que fazer? Você já parou e observou o mundo a sua volta? Ele condiz com o seu conceito real de felicidade? E na sociedade atual, o que vem a ser felicidade? Para uns a casa própria, para outros o emprego dos sonhos e para alguns ganhar na loteria, uma família sem problemas, uma existência plena onde todas as manhãs são iguais a propaganda de margarina.
Enfim o conceito de felicidade é individual, pessoal e temporal. O que eu tenho hoje é algo que almejei, no passado, como conceito de uma vida feliz, mas faz tanto tempo que já nem tá valendo mais.
Seria felicidade um conceito de abstração, mas o que é abstração: s.f operação do espírito, que isola de uma noção um elemento, negligenciando os outros (http://www.dicio.com.br/abstracao/).
Talvez seja isso, felicidade são momentos felizes que são alternados por acontecimentos inesperados que nos tira momentaneamente o êxtase de sermos felizes e aí ficamos frustados com a ideia de que algo importante nos foi tirado, a tal felicidade. E como temos no comando da nossa consciência o ego, que sempre nos remete ao passado infantil, memória de plena felicidade onde temos nossos desejos satisfeitos por todos a nossa volta, sentimos que o mundo está contra nós e nos rebelamos com a vida. Ah! o viver...
Voltamos ao início dessa história. E qual é mesmo a receita?
O ingrediente é simples, fé! Alguns dirão, quem dera. Mas é isso mesmo, fé! Irrestrita, inabalável e confiante. Ausência de medo, isso é fé. É o jogar para a Consciência Universal Pai-Mãe e acreditar que vai acontecer, sem dúvida. Será que somos capazes? eu ainda não sou plenamente, mas estou em processo.
Tente você também!
Sejam sempre bem vindos!
Carla de Castro
